Kids Corp A kidtech argentina está consolidando sua posição na América Latina

Forbes Argentina
3
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22 de setembro de 2022
Kids Corp A kidtech argentina está consolidando sua posição na América Latina

Em uma entrevista individual com a Forbes Argentina, Demian Falestchi, CEO da empresa, fala sobre a expansão da empresa na região, os obstáculos que as empresas têm para impactar um alvo jovem e como a KidsCorp ajuda a superá-los com inovação, tecnologia e conhecimento.

Em 2015, a KidsCorp já estava inovando no mercado ao se tornar a primeira ferramenta digital projetada para atingir o público U18 , também conhecido como "nativos digitais". Eles fizeram um primeiro experimento do projeto no Uruguai e depois voltaram para Buenos Aires convencidos de que era hora de implementar sua ideia. Hoje, a empresa está consolidada como a principal kidtech da América Latina, com escritórios na Cidade do México, São Paulo, Bogotá, Montevidéu, Santiago do Chile e Buenos Aires.

A empresa conseguiu dobrar seu crescimento de 2020 para 2021. Para este 2022, eles também projetam um crescimento de 100% em relação a 2021, graças à consolidação de uma equipe de mais de 60 profissionais distribuídos pela América Latina.

"Para 2023, projetamos um crescimento ainda mais agressivo, considerando nossa entrada no mercado dos EUA por meio de um importante investimento de capital", comenta Demian Falestchi, CEO da Kids Corp.

Quando a empresa começou a dar os primeiros passos, a necessidade do mercado era evidente: para anunciar na Internet havia apenas plataformas genéricas, como o Google, e as ferramentas de segmentação se aplicavam a usuários maiores de 18 anos. Como atingir públicos mais jovens? Por incrível que pareça, não havia nenhuma outra empresa tentando resolver essa questão.

A publicidade digital tornou-se uma excelente maneira de as marcas atingirem seus públicos. Porém, quando se trata do segmento jovem, há muitos aspectos a serem considerados, pois há o risco de violação de determinadas políticas e normas de segurança. Que aspectos devem ser levados em conta e que as marcas geralmente desconhecem?

Nesse contexto, é essencial entender as oportunidades a que as crianças e os adolescentes têm acesso hoje e o papel de liderança das marcas nesse cenário. A Internet é a maior biblioteca da história da humanidade, e há duas formas principais de acessar seus conteúdos: pagando por eles (por meio de compras em aplicativos, jogos, sites ou assinaturas, por exemplo) ou tendo a publicidade da marca como pagante. Nesse último ponto, é onde as crianças têm uma grande oportunidade de aprender, se informar, se divertir e crescer, graças ao fato de que há empresas que, por meio da publicidade digital, contribuem para o acesso universal e gratuito ao conteúdo.

Entretanto, por trás dessa enorme oportunidade, há também uma grande responsabilidade de todo o setor para garantir que esse acesso seja feito por meio de conexões seguras para elas. A Internet não foi projetada e criada para crianças - portanto, há riscos diferentes ao se conectar, como exposição a conteúdo inadequado, aliciamento ou espionagem de crianças quando elas estão online. Devemos tomar cuidado com tudo isso para que não aconteça no futuro.

Como isso pode ser feito?

Os governos, por meio de regulamentações e leis que protejam a data privacidade; os criadores, desenvolvendo conteúdo de qualidade adequado a cada segmento; as marcas, compreendendo e promovendo boas práticas e investindo em tecnologia que garanta experiências seguras e divertidas para as crianças. Os seres humanos têm o desafio histórico de acompanhar crianças e adolescentes em seu desenvolvimento, assim como cada um dos atores que compõem o ecossistema digital.

Como as regulamentações no mundo da publicidade digital variam em relação à mídia off-line?

As regulamentações da publicidade digital concentram-se principalmente na proteção da privacidade dos menores quando eles estão conectados, mantendo-nos anônimos. O padrão ouro, podemos dizer, é a COPPA (Children's Online Privacy Protection Act) dos EUA, que depende da FTC (Federal Trade Commission). Também se destacam o GDPR (General Data Protection Regulation) na Europa e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Data ) no Brasil.

data Os pontos mais importantes das regulamentações mencionadas acima, e que têm maior influência nos mercados latino-americanos, consideram que os dados pessoais de menores de idade não podem ser coletados sem o consentimento dos pais, sendo informações pessoais como localização data, endereço IP, ID de cookie e ID de anúncio. Nesse sentido, é muito importante entender os identificadores persistentes, o que eles permitem e o que não permitem.

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