Graças à avançada tecnologia de análise data , as marcas podem desenvolver estratégias de investimento em mídia direcionadas a públicos menores de 18 anos, levando em conta seus interesses e níveis socioeconômicos.
Com base na compreensão da conexão desses públicos, os anunciantes podem selecionar com precisão a plataforma mais adequada para transmitir suas mensagens publicitárias. Kids CorpA empresa de marketing e tecnologia, a VSL, produziu um relatório com cinco insights que ajudam a entender o consumo de conteúdo OFF e on-line no público de crianças e adolescentes.
O primeiro fator considera as mudanças de hábito. Na Argentina, o tempo dedicado ao streaming é maior do que à TV (90% vs. 36%). No Brasil, o consumo de conteúdo de streaming é três vezes e meia maior do que o de TV a cabo (93% vs. 26%). Na Colômbia, o consumo de vídeo do online é maior do que o off-line, representando 90% contra 50%, respectivamente. Embora o consumo seja o dobro, o tempo gasto assistindo à TV e ao consumo de VOD é muito semelhante.
No México, o consumo de vídeo em online é o dobro do consumo off-line. Analisando o tempo gasto em cada uma dessas atividades, o streaming dobra os minutos diários de TV (VOD 114 minutos diários, TV 75 minutos diários, representando 88% vs. 46%). Em todas as regiões, o YouTube e a Netflix são as plataformas de VOD mais escolhidas pelo público de crianças e adolescentes para assistir a séries e filmes, e ambas as plataformas lideram a categoria com pico de consumo entre crianças mais velhas; seguidas pela Disney+, que é relevante entre crianças de 6 a 8 anos, e pela Amazon, que se destaca a partir dos 13 anos.
Considerando o fator de diferenças de status socioeconômico (SES), na Argentina, quanto maior o SES, maior o consumo digital do que off-line: maior VOD e menor TV. Apesar da democratização do VOD, os principais players ainda são mais consumidos em NSEs mais altos: 90% de consumo de VOD. No Brasil, a tendência comportamental também é de SES mais alto, maior consumo digital do que off-line (streaming e TV). Apesar da democratização do streaming, os principais players ainda são os mais consumidos no SES mais alto: 82% de consumo de streaming.
Na Colômbia, quanto maior o SES, mais intensificado é o comportamento, gerando maior consumo digital do que off-line: maior VOD e menor TV. Os principais players ainda são mais consumidos em SES mais altos: 90% de consumo de VOD. No México, quanto maior o SES, mais intensificado e oposto é o comportamento: maior VOD e menor TV, com 88% de consumo de VOD e 46% de consumo de TV aberta ou a cabo. Os principais players ainda são mais consumidos em SES mais altos: 88% de consumo de VOD. Enquanto na Argentina, no Brasil e na Colômbia, o Disney Junior é o canal mais assistido, no México, é o Canal 5, em oposição aos canais a cabo.